Sansão Bebe Água de Leí

Juízes 15:19
19 Então Deus fendeu uma cavidade que estava na queixada; e saiu dela água, e bebeu; e recobrou o seu espírito e reanimou-se; por isso chamou aquele lugar: A fonte do que clama, que está em Leí até ao dia de hoje.

RESUMO 
  1. Quem era Sansão?
    – Foi um homem nazireu, filho de Manoá, nascido de mãe estéril (Juízes 13:2) e que liderou os israelitas contra os filisteus.
    – Distinguia-se por ser portador de uma força sobre-humana, que era-lhe fornecida pelo Espírito do Senhor e deveria manter os seus cabelos longos.
    – Subjugava facilmente seus inimigos e produzia feitos inalcançáveis por homens comuns, como rasgar um leão novo ao meio, enfrentar um exército inteiro e derrubar uma grande construção (Juízes 14:6; 15:14; 16:23).
  2. No episódio que está a ser retratado aqui, Sansão tinha sido capturado pelos filisteus e no momento em que estava amarrado, o Espírito de Deus se apoderou dele e as cordas que ele tinha tornaram-se como fios de linho queimados.
  3. Sansão então fere mil homens com a queixada de um jumento (osso fresco).
  4. Depois da luta, Sansão clama a Deus por água porque estava com muita sede.
  5. Como recompensa, Deus fende a queixada e dali sai água para Sansão matar a sua sede. (outras versões da Bíblia dizem que Deus fendeu uma caverna que estava em Leí e dali saiu água para Sansão beber).
CONCLUSÃO

>> COMPARATIVO – Água com … (vida)

>> Assim como Deus foi com Sansão e lhe deu força, também Ele nos dá força – mas não física.
Porque hoje a nossa luta não é contra a carne e o sangue – mas sim contra hostes espirituais.

>> Eles nos dá poder para derrotarmos os inimigos de Deus através de:

  • Nome de Jesus
  • Poder e Autoridade
  • Sangue de Jesus
  • Armadura de Deus (Efésios 6)

>> No final do ministério de Sansão, a sua fraqueza moral levou-o à destruição. Daí a importância de nos mantermos sempre focados no nosso objectivo e de nunca descurarmos a Comunhão com Deus.

A Queda dos Muros de Jericó

Josué 6:6-21
6 Então Josué, filho de Num, chamou aos sacerdotes e disse-lhes: Levai a arca da aliança; e sete sacerdotes levem sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do SENHOR.
7 E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da arca do SENHOR.
8 E assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, levando as sete buzinas de carneiros diante do SENHOR, passaram e tocaram as buzinas; e a arca da aliança do SENHOR os seguia.
9 E os homens armados iam adiante dos sacerdotes, que tocavam as buzinas; e a retaguarda seguia após a arca; andando e tocando as buzinas iam os sacerdotes.
10 Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca até ao dia que eu vos diga: Gritai. Então gritareis.
11 E fez a arca do SENHOR rodear a cidade, contornando-a uma vez; e entraram no arraial, e ali passaram a noite.
12 Depois Josué se levantou de madrugada, e os sacerdotes levaram a arca do SENHOR.
13 E os sete sacerdotes, que levavam as sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do SENHOR, iam andando, e tocavam as buzinas, e os homens armados iam adiante deles e a retaguarda seguia atrás da arca do SENHOR; os sacerdotes iam andando e tocando as buzinas.
14 Assim rodearam outra vez a cidade no segundo dia e voltaram para o arraial; e assim fizeram seis dias.
15 E sucedeu que, ao sétimo dia, madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes.
16 E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade.
17 Porém a cidade será anátema ao SENHOR, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
18 Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não toqueis nem tomeis alguma coisa dele, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o perturbeis.
19 Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao SENHOR; irão ao tesouro do SENHOR.
20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande brado; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada um em frente de si, e tomaram a cidade.
21 E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento.
CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

JOSUÉ – líder de Israel, foi assistente e sucessor de Moisés.
O livro de Josué começa nas vésperas da entrada de Israel em Canaã – a terra prometida.
O povo de Israel estava sem pátria e a vaguear pelo deserto.
Canaã dividia-se em várias cidades-estado, cada uma com o seu próprio governo e todas hostis umas contra as outras.

JERICÓ

É uma das cidades mais antigas no mundo.
A sua primeira menção bíblica é em Num. 22:1.
Os muros desta cidade englobavam apenas 3 hectares; grande parte do seu povo vivia nas redondezas.

(Contexto da História)
JOSUÉ envia dois espias para observarem a terra de Jericó e os dois hospedam-se em casa de uma prostituta – RAABE. Quando o rei de Jericó descobre que foram enviados espias, manda os guardas interrogarem a mulher e esta ENCOBRE OS ESPIAS ISRAELITAS.
A mulher então pede aos espias que Deus livre a si e à sua família do julgamento de Deus sobre aquela cidade. Os espiões dizem que assim será.
A mulher fá-los descer por uma CORDA VERMELHA pela janela – que permitiu depois que o exército de Israel visse qual era a casa de Raabe para que todos os que estavam nessa casa fossem poupados.
Havia chegado então o momento dos israelitas tomarem a cidade…

RESUMO DA HISTÓRIA + CURIOSIDADES

(VER.1)
Na altura em que os israelitas vieram lutar, o povo se recolheu dentro dos muros, não desejando lutar por medo. 
> Os DOIS MUROS ficavam separados um do outro por uma distância de 5 m;
> O muro externo tinha 2 m de espessura; o interno, 4 m; ambos de uns 10 m de altura.
> Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de 10 cm de espessura, por 30 a 60 cm de comprimento, assentados em argamassa de lama.
> Os dois muros se ligam entre si por meio de casas construídas de través na parte superior, como a casa de Raabe “sobre o muro”.

(VER.2-5)
Deus deu instruções específicas a Josué sobre como agir – era uma estratégia incomum que incluía ESPERAR, CAMINHAR e NÃO FALAR (até que Deus ordenasse).
Os soldados iriam rodear a cidade (por seis dias).
Os sete sacerdotes iriam à frente do exército com sete buzinas, mas só as poderiam tocar ao sétimo dia.

> O número SETE simboliza a perfeição e a poderosa obra de Deus. A sua primeira menção no registo bíblico foi em Gn. 2:2,3.
Aos olhos humanos era impossível derrubar os muros mas Deus interveio e deu instruções a Josué para que todo o povo rodeasse a cidade por sete dias.

(VER.5)
5. O povo cercou a cidade durante seis dias tal como Deus tinha ordenado.

(VER.6)
Ao sétimo dia tal como nos outros dias rodearam a cidade mas à sétima vez Josué disse ao povo para gritar bem alto e para tocarem bem alto as buzinas porque a cidade já lhes tinha sido dada por Deus.

(VER.7)
Assim fizeram e ao som do grande brado do povo de Israel o muro caiu e tomaram a cidade.

ENSINAMENTOS

Esta MARCHA foi um TESTE DE OBEDIÊNCIA e CONFIANÇA em Deus.
Demonstrou também o PODER DA ADORAÇÃO – porque o exército levou a arca de Deus consigo.

>> Silenciar a INCREDULIDADE
Eles esperaram em Deus – permaneceram imóveis sem falar coisa alguma.
Por estarem naquele momento a cumprir algo que talvez fosse estranho, alguns poderiam falar incredulidade.

>> AS PALAVRAS PODEM LIGAR OU LIBERTAR, por isso é que Deus deu a ordem de silêncio. 
Diante da impossibilidade Deus sempre vem em nosso socorro mas sempre nos manda fazer alguma coisa.
Agir.
Devemos sempre obedecer a Deus mesmo quando aos nossos olhos parece impossível.
Os Israelitas diante dos muros de Jericó obedeceram à ordem dada por Deus sem questionar, nem olhar à lógica daquilo que Deus tinha ordenado.
Com o poder do louvor e da obediência os muros caíram por terra.
Assim os Israelitas reconheceram que a conquista dos muros não foi pela força humana mas sim pelo poder de Deus que trabalhou em seu favor.
A batalha é Deus e não nossa.

Elias e o Poder do Alto

II Reis 2:8-14
8 Então Elias tomou a sua capa e a dobrou, e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados; e passaram ambos em seco.
9 Sucedeu que, havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que te faça, antes que seja tomado de ti. E disse Eliseu: Peço-te que haja porção dobrada de teu espírito sobre mim.
10 E disse: Coisa difícil pediste; se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará, porém, se não, não se fará.
11 E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.
12 O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes.
13 Também levantou a capa de Elias, que dele caíra; e, voltando-se, parou à margem do Jordão.
14 E tomou a capa de Elias, que dele caíra, e feriu as águas, e disse: Onde está o SENHOR Deus de Elias? Quando feriu as águas elas se dividiram de um ao outro lado; e Eliseu passou.

  1. O nome “Elias” significa “O Senhor é o meu Deus”.
    QUEM FOI ELIAS?
    O mais famoso e dramático dos profetas de Israel;
    Foi contemporâneo de Acabe, Jezabel, Acazias, Obadias, Jeú e Aazael; 
    Predisse o início e o fim de uma seca de três anos e meio (I Rs 17.1; 18.44); 
    Fugiu da presença de Acabe e foi sustentado pelos corvos e por uma pobre viúva (I Rs 17.1-6; 8-16); 
    Foi usado por Deus para ressuscitar uma criança (I Rs 17.22); 
    Desafiou os profetas de Baal no Monte Carmelo (I Rs 18.22-45);
    Ameaçado de morte, fugiu com medo de Jezabel e desejou a morte (I Rs 19.4); 
    Caminhou 40 dias 40 noites, após ser alimentado com pão e água, trazidos por um anjo (I Rs 19.8); 
    Ao chegar em Horebe, esconde-se em uma caverna, onde tem um encontro com Deus (I Rs 19.12); 
    Unge Elizeu como seu sucessor (I Rs 19.15,21); 
    Foi levado ao céu num redemoinho (II Rs 2.11) 
  2. Eliseu sabia que o profeta Elias estava quase para partir deste mundo e estava determinado a segui-lo até ao fim porque quando uma pessoa está prestes a morrer, frequentemente pronunciava bênçãos e Eliseu não queria perder essa oportunidade.
  3. A divisão do Jordão foi o último sinal profético de Elias.
  4. Eliseu faz então um último pedido a Elias: pede uma porção dobrada do espírito de Elias.
    Para alguns estudiosos, Eliseu está a pedir para ser o sucessor de Elias.
CONCLUSÃO

>> A capa de Elias simbolizava a autoridade que ele tinha recebido de Deus.
>> Devemos desejar ser como os nossos líderes – levantar os braços aos homens de Deus.
>> O que aprender com o profeta Elias?
– Deus dá grande valor sobre os líderes que Ele coloca sobre o povo
– Liderança eficiente procede da unção de Deus

COMO APLICAR

Recomendamos ouvir o CD PODER DO ALTO do Apóstolo Jorge Tadeu

Rio Jordão é Dividido

Josué 3:14-17
14 E aconteceu que, partindo o povo das suas tendas, para passar o Jordão, levavam os sacerdotes a arca da aliança adiante do povo.
15 E quando os que levavam a arca, chegaram ao Jordão, e os seus pés se molharam na beira das águas (porque o Jordão transbordava sobre todas as suas ribanceiras, todos os dias da ceifa),
16 Pararam-se as águas, que vinham de cima; levantaram-se num montão, mui longe da cidade de Adão, que está ao lado de Zaretã; e as que desciam ao mar das campinas, que é o Mar Salgado, foram de todo separadas; então passou o povo em frente de Jericó.
17 Porém os sacerdotes, que levavam a arca da aliança do SENHOR, pararam firmes, em seco, no meio do Jordão, e todo o Israel passou a seco, até que todo o povo acabou de passar o Jordão.

RESUMO

  1. Josué foi o sucessor de Moisés na liderança do povo de Israel – que já estava sem pátria há mais de 400 anos (Génesis 15:13) – Viveram em servidão no Egipto e deambularam pelo deserto por mais de 40 anos.
  2. Josué prepara o posicionamento do povo para a batalha, para a conquista da terra prometida.
  3. Até agora, o povo havia sido guiado pela coluna de nuvem ou de fogo, mas agora a ARCA é que lhes mostrava o caminho. (ver. 4) O povo tinha que se manter afastado cerca de 900 metros para enfatizar o carácter sagrado da arca.
  4. Deus queria fazer sinais através de Josué, para que o povo soubesse que Deus era com ele, assim como foi com Moisés. (ver. 7)
  5. Deus fez separar as águas do rio Jordão para o povo poder passar a seco.
  6. Ver. 16 – Adã ficava cerca de 30 Km rio acima. O Mar das Campinas (mar Salgado ou Mar Morto), era uma continuação do Jordão. 

CONCLUSÃO

>> Quando Deus delega autoridade, ele manda 

>> VER 5 – Santificai-vos porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós. 

Antes da passagem no Rio Jordão, Josué pede ao povo que se devotasse completamente a Deus.
Por vezes, temos que nos afastar das coisas mundanas e impuras, para realmente permitir que Deus opere maravilhas não só nas nossas vidas, mas também na Igreja.

>> Depois deste milagre, o povo passou a confiar que a mão de Deus estava sobre o novo líder . Josué.

COMO APLICAR

Recomendamos ouvir o CD Poder do Alto e o livro PDC do Apóstolo Jorge Tadeu

Jumenta Fala a Balaão

Números 22:18-31
18 Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do SENHOR meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
19 Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o SENHOR me dirá.
20 Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
21 Então Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe.
22 E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.
23 Viu, pois, a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
24 Mas o anjo do SENHOR pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado.
25 Vendo, pois, a jumenta, o anjo do SENHOR, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la.
26 Então o anjo do SENHOR passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
27 E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.
28 Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
29 E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
30 E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.
31 Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.

RESUMO
  1. CONTEXTO: Ao norte de Moabe (uma terra), vivia um grupo de amorreus, através do qual Israel tinha que passar para conseguir chegar ao Jordão, e por conseguinte, à terra prometida. A derrota dos amorreus é descrita em Num. 21:21-35.
    Balaque, o rei de Moabe, receou a passagem dos israelitas pela sua terra e em conjunto com os midianitas e recruta Balaão para amaldiçoar os Israelitas.
    Balaque acreditava que o resultado das batalhas era determinado pelos deuses e portanto acreditava que a maldição lhe ia permitir vencer os israelitas.
  2. Balaão era um profeta da Mesopotâmia, perto do Eufrates. Balaão é visto como aquele que escuta Jeová, mesmo que não seja um israelita.
  3. (ver. 9) Depois de darem o recado a Balaão, os príncipes dos Moabitas passaram a noite lá à espera que Balaão desse uma resposta, mas Deus veio a Balaão dizendo para não amaldiçoar o povo porque ele era BENDITO.
  4. No dia seguinte, Balaão disse-lhes que não iria com eles, mas Balaque insistiu no seu pedido e Balaão declarou que nem que Balaque lhe desse todas as riquezas, ele não poderia desobedecer ao que Deus lhe tinha dito. 
  5. Deus nessa noite, disse então a Balaão para ir com os Moabitas, mas teria que fazer tudo o que Deus ordenasse.
  6. (ver. 22) Deus irou-se com Balaão devido à sua prontidão em ir sem questionar as implicações para Israel.
  7. O relato em relação à jumenta de Balaão serve como uma advertência a ele. Balaão, como profeta de Deus, deveria ter sido aquele a ver o anjo, mas acaba por ser a jumenta.

CONCLUSÃO

>> Deus queria mostrar a Balaão que ele devia seguir à risca aquilo que Deus estava a mandar fazer.
>> Quando Deus nos manda fazer algo, devemos estar sensíveis à voz do Espírito Santo para não cair em erros.
>> Hoje somos o povo eleito de Deus e Deus não permite que qualquer um venha contra o seu povo, tal como não permitiu que Balaque amaldiçoasse o povo de Deus.
>> Quando não queremos obedecer a Deus, Deus fará qualquer coisa para nos fazer ver a sua Palavra (seja por correcção, repreensão, etc.) 

COMO APLICAR

Recomendamos ouvir o CD COMO DEUS FALA do Apóstolo Jorge Tadeu

As Serpentes Ardentes e a Cura

Números 21:5-9
5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egipto para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
6 Então o SENHOR mandou entre o povo serpentes ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel.
7 Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos pecado porquanto temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo.
8 E disse o SENHOR a Moisés: Faze-te uma serpente ardente, e põe-a sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido picado, olhar para ela.
9 E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse olhava para a serpente de metal, vivia.

CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

O POVO DE DEUS tinha sido tirado do Egipto e caminhava agora em direção à Terra Prometida pelo DESERTO.
O seu guia (líder) era MOISÉS.
O povo partiu do monte Hor e caminhava ao redor da terra de Edom quando novamente se começou a queixar. A Bíblia diz que eles ficaram angustiados e começaram a falar contra Deus e Moisés.

RESUMO

  1. O Povo se perguntava porque é que Moisés os tinha feito sair do Egipto para morrerem no deserto.
    Referiram que não tinham comida nem água e que já estavam fartos do mesmo pão (maná), a comida que Deus tinha providenciado para eles.
    (ver. 5 – “pão tão vil” – mostra a grande insatisfação pecaminosa que foi aumentando)
  2. Deus enviou serpentes ardentes que começaram a morder o povo e muitos deles morreram.
  3. SERPENTES ARDENTES – referem-se à inflamação causada pela mordida venenosa ou também podia descrever as próprias criaturas.
  4. Muitos se arrependeram e perceberam o pecado que tinham cometido contra Deus.
    Então clamaram a Moisés que os livrasse das serpentes.
  5. Moisés orou pelo povo e Deus ordenou que ele fizesse uma cobra de metal (ou de bronze) e que todos quantos tivessem sido mordidos pelas cobras, teriam que olhar para a cobra de metal sobre a haste e assim viveriam.

CONCLUSÃO

>> A praga das serpentes foi na realidade uma punição, resultante das queixas frequentes do povo.
>> O Povo desejava voltar para o Egipto  sistema do mundo
>> O Povo esteve 40 anos no deserto porque estava sempre a murmurar e a desobedecer à Palavra enviada por Deus através de Moisés.

O povo de Deus deve se cuidar em relação ao pecado, pois ele leva consequentemente a morte.
Mas Jesus foi levantado na Cruz para que todo o que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna.

QUAIS FORAM OS PECADOS DO POVO?

> Ficaram impacientes (que foi gerado pelo descontentamento) sem um motivo, porque Deus sempre cuidou deles. (Num. 21:4)
> Falaram mal contra Deus e contra Moisés. (Num. 21:5)
> Desprezaram o suprimento divino. (Num. 21:5)

As serpentes surgem como um símbolo do pecado originado em Satanás.
O ensino espiritual é que todo aquele que peca contra Deus, é imediatamente ferido por Satanás o agente do pecado.
O efeito do pecado é venenoso e leva a morte.

O QUE FAZER?

> Arrependimento e confissão – “Havemos pecado” (v 7a)
Todo o pecado exige arrependimento e confissão para que se alcance o perdão divino.

> Intercessão – “Ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes” (v 7b)
A intercessão ajuda aquele que pecou a adquirir forças para voltar-se para Deus.
Devemos interceder pelo irmão individualmente, pela Igreja 

> Fé em Jesus (v 8,9)
Olhar para a serpente levantada na estaca, apontava para o crente que contempla o Senhor Jesus.
É o olhar que vê o salvador 
(quem olhava para a serpente de cobre ficava curado).

  1. Você já confessou todos os seus pecados a Deus?
  2. Você já esteve numa situação semelhante à dos israelitas?
  3. Você já experimentou olhar para Jesus em busca de vida eterna?

A Vara de Arão Floresce e Produz

Números 17:1-8
1 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
2 Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara.
3 Porém o nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá uma vara.
4 E as porás na tenda da congregação, perante o testemunho, onde eu virei a vós.
5 E será que a vara do homem que eu tiver escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós.
6 Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel; e todos os seus príncipes deram-lhe cada um uma vara, para cada príncipe uma vara, segundo as casas de seus pais, doze varas; e a vara de Arão estava entre as deles.
7 E Moisés pôs estas varas perante o SENHOR na tenda do testemunho.
8 Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas.

RESUMO
  1. Depois do incidente ocorrido anteriormente, em que todo o povo sofreu com a praga enviada por Deus e com a morte de mais de 4.700 pessoas, por causa da rebelião, Deus decide agir.
  2. Deus mandou Moisés avisar as tribos de Israel para que cada um arranjasse uma vara e escrevesse o seu nome nela.
  3. Seguidamente, todas as varas foram colocadas na tenda da congregação, para que aquela que florescesse fosse a escolhida. Isso significaria que o dono dessa vara seria o líder escolhido por Deus.
  4. (ver. 7) A tenda do Testemunho refere-se à arca onde habitava a presença do Senhor no Santo dos Santos.
  5. O escolhido havia sido Arão, porque a sua vara floresceu e produziu amêndoas. 
  6. Esta foi uma forte afirmação da sua autoridade.
CONCLUSÃO

>> Foi Deus quem instituiu as autoridades foi Deus e Ele instituiu-as a vários níveis:

  • Na Família
  • No Emprego
  • No País
  • Na Igreja

>> Toda a autoridade vem de Deus.

>> Obedecer a Deus é obedecer às autoridades instituídas.

Praga Enviada e Detida

Números 16:41-50
41 Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR.
42 E aconteceu que, ajuntando-se a congregação contra Moisés e Arão, e virando-se para a tenda da congregação, eis que a nuvem a cobriu, e a glória do SENHOR apareceu.
43 Vieram, pois, Moisés e Arão perante a tenda da congregação.
44 Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo:
45 Levantai-vos do meio desta congregação, e a consumirei num momento; então se prostraram sobre os seus rostos,
46 E disse Moisés a Arão: Toma o teu incensário, e põe nele fogo do altar, e deita incenso sobre ele, e vai depressa à congregação, e faze expiação por eles; porque grande indignação saiu de diante do SENHOR; já começou a praga.
47 E tomou-o Arão, como Moisés tinha falado, e correu ao meio da congregação; e eis que já a praga havia começado entre o povo; e deitou incenso nele, e fez expiação pelo povo.
48 E estava em pé entre os mortos e os vivos; e cessou a praga.
49 E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram pela causa de Coré.
50 E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga.

RESUMO

  1. No dia seguinte a Coré, Datã e Abirã terem sido mortos em conjunto com as suas famílias e todos os rebeldes, o povo de Israel revoltou-se contra Moisés e Arão, acusando-os de terem assassinado o povo de Deus.
  2. Ao se queixarem, é desencadeada uma praga contra eles. Deus avisa Moisés e Arão para saírem de junto da congregação, porque a PRAGA os iria consumir.
  3. Arão pegou no seu incensário e começou a fazer a expiação dos pecados do povo que entretanto ainda estava vivo.
  4. Morreram mais de 14.700 pessoas nessa praga (fora o que tinham morrido por causa de Coré).

CONCLUSÃO

>> O povo de Israel ainda não tinha percebido o motivo pelo qual Coré e os outros haviam morrido, porque ficaram a pensar que Moisés e Arão é que eram os culpados.

>> Mais uma vez, nesta história vemos a PRAGA como uma punição do Senhor contra o povo que estava a demorar a aprender lições vitais – princípios de autoridade.

>> Deus honrou a oferta legítima de Arão em contraste àqueles que ele tinha destruído anteriormente (que tinham oferecido incenso não autorizado).

COMO APLICAR

>> Temos que discernir o pecado – compreender quais são as consequências de obedecer e de desobedecer.

Coré e Seguidores são Destruídos

Números 16:31-35
31 E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu.
32 E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens.
33 E eles e tudo o que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação.
34 E todo o Israel, que estava ao redor deles, fugiu ao clamor deles; porque diziam: Para que não nos trague a terra também a nós.
35 Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.

RESUMO

  1. Coré, bisneto de Levi, era um levita que tinha bastante influência, porque conseguiu reunir atrás de si, 250 homens, líderes do povo.
  2. Coré tentou promover uma demonstração de força diante de Moisés e Arão, com o objectivo de lhes tirar autoridade. Coré, Datã e Abirão ambicionavam ficar com os seus lugares.
  3. (ver. 13) Coré influenciou o povo dizendo que Moisés e Arão tinham-nos tirado do Egipto para fazê-los morrer no deserto. 
  4. Moisés então propôs que o próprio Deus indicasse quem era o santo da sua escolha, quando Coré e os restantes homens deitassem incenso no dia a seguir.
  5. Moisés também os repreende por não apreciarem o significado do ministério de que Deus os tinha confiado.
  6. Deus então disse para Moisés e Arão que ele iria destruir os rebeldes. A terra se abre e Coré, Datã e Abirão são mortos com as sua famílias.

CONCLUSÃO

>> Coré esquecera-se de que Moisés não assumiu a liderança por vontade própria. Foi Deus quem instituiu as autoridades. Ele representa as pessoas que de facto têm uma chamada para o ministério. 

>> Eles decidiram desobedecer a Deus de livre vontade e desafiaram a liderança de Deus. 

>> Moisés teve de exercer autoridade sobre eles e a consequência foi fatal porque eles não se arrependeram.

>> Não só morreram eles, mas também os 250 que se rebelaram sobre a influência deles.

COMO APLICAR

>> Nos dias de hoje também existem rebeldes na Igreja que desafiam a autoridade que Deus instituiu.

>> Esta história ensina que um cristão não deve andar com rebeldes. PORQUÊ?

Porque ele vai ser influenciado por demónios que operam na vida desses rebeldes e vai sofrer graves consequências.

RECOMENDAÇÃO

Ler livro AUTORIDADE E SUBMISSÃO do Apóstolo Jorge Tadeu

Miriã é Curada de Lepra

Números 12:10-15
10 E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa.
11 Por isso Arão disse a Moisés: Ai, senhor meu, não ponhas sobre nós este pecado, pois agimos loucamente, e temos pecado.
12 Ora, não seja ela como um morto, que saindo do ventre de sua mãe, a metade da sua carne já esteja consumida.
13 Clamou, pois, Moisés ao SENHOR, dizendo: O Deus, rogo-te que a cures.
14 E disse o SENHOR a Moisés: Se seu pai cuspira em seu rosto, não seria envergonhada sete dias? Esteja fechada sete dias fora do arraial, e depois a recolham.
15 Assim Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã.
RESUMO

  1. Miriã e Arão acharam-se no direito de se pronunciar sobre o casamento de Moisés com uma não israelita, levando-os a questionar sobre a legitimidade de Moisés como o porta-voz de Deus, uma vez que Deus também já havia falado através de Arão e Miriã.
  2. Mas Deus declara que o status de Moisés é superior ao deles: Deus falava direta e imediatamente com Moisés.
    Ele era o líder escolhido.
  3. Miriã fica leprosa (ver. 10). Esta punição afeta apenas Miriã, mas é importante observar que Arão CONFESSA O PECADO DE AMBOS.
  4. Miriã depois recebeu a cura física por causa da Intercessão (oração incessante) de Moisés.
  5. A sua cura foi adiada para 7 dias, porque ela pecou ao desafiar a autoridade de Deus.
    Tal ato era considerado o mesmo cuspir no rosto de outra pessoa (ver. 14) que naquele tempo, significava uma humilhação muito grande.

CONCLUSÃO

>> Moisés falhou, e os seus irmãos desafiaram a autoridade que Deus tinha DADO a MOISÉS. Por causa disso, Miriã foi castigada.

>> Ao castigar Miriã, Deus não estava a aprovar o pecado de Moisés, mas sim a APROVAR A AUTORIDADE que Ele tinha colocado em Moisés.

>> Mas Miriã e Arão arrependeram-se e Moisés orou para que Deus curasse Miriã. E ainda assim, Deus curou Miriã, deixando-a sete dias isolada, para que “aprendesse a lição” e para que se obedecesse às leis acerca da praga da lepra que estão definidas em Levítico 13. (a pessoa com lepra teria que ficar isolada durante 7 dias para ser tratada e não se misturar com os restantes).

>> O liderado nunca pode corrigir o seu líder. Deus é quem julga e é Ele que institui as autoridades e as hierarquias.

>> Se por acaso você vir o seu líder falhar, não murmure nem desafie a autoridade. Cabe apenas a Deus julgar ou retirar as pessoas do seu posto quando Ele assim o achar.