Josué 6:6-21
6 Então Josué, filho de Num, chamou aos sacerdotes e disse-lhes: Levai a arca da aliança; e sete sacerdotes levem sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do SENHOR.
7 E disse ao povo: Passai e rodeai a cidade; e quem estiver armado, passe adiante da arca do SENHOR.
8 E assim foi que, como Josué dissera ao povo, os sete sacerdotes, levando as sete buzinas de carneiros diante do SENHOR, passaram e tocaram as buzinas; e a arca da aliança do SENHOR os seguia.
9 E os homens armados iam adiante dos sacerdotes, que tocavam as buzinas; e a retaguarda seguia após a arca; andando e tocando as buzinas iam os sacerdotes.
10 Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca até ao dia que eu vos diga: Gritai. Então gritareis.
11 E fez a arca do SENHOR rodear a cidade, contornando-a uma vez; e entraram no arraial, e ali passaram a noite.
12 Depois Josué se levantou de madrugada, e os sacerdotes levaram a arca do SENHOR.
13 E os sete sacerdotes, que levavam as sete buzinas de chifres de carneiros, adiante da arca do SENHOR, iam andando, e tocavam as buzinas, e os homens armados iam adiante deles e a retaguarda seguia atrás da arca do SENHOR; os sacerdotes iam andando e tocando as buzinas.
14 Assim rodearam outra vez a cidade no segundo dia e voltaram para o arraial; e assim fizeram seis dias.
15 E sucedeu que, ao sétimo dia, madrugaram ao subir da alva, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; naquele dia somente rodearam a cidade sete vezes.
16 E sucedeu que, tocando os sacerdotes pela sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o SENHOR vos tem dado a cidade.
17 Porém a cidade será anátema ao SENHOR, ela e tudo quanto houver nela; somente a prostituta Raabe viverá; ela e todos os que com ela estiverem em casa; porquanto escondeu os mensageiros que enviamos.
18 Tão-somente guardai-vos do anátema, para que não toqueis nem tomeis alguma coisa dele, e assim façais maldito o arraial de Israel, e o perturbeis.
19 Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são consagrados ao SENHOR; irão ao tesouro do SENHOR.
20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande brado; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada um em frente de si, e tomaram a cidade.
21 E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento.
CONTEXTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO

JOSUÉ – líder de Israel, foi assistente e sucessor de Moisés.
O livro de Josué começa nas vésperas da entrada de Israel em Canaã – a terra prometida.
O povo de Israel estava sem pátria e a vaguear pelo deserto.
Canaã dividia-se em várias cidades-estado, cada uma com o seu próprio governo e todas hostis umas contra as outras.

JERICÓ

É uma das cidades mais antigas no mundo.
A sua primeira menção bíblica é em Num. 22:1.
Os muros desta cidade englobavam apenas 3 hectares; grande parte do seu povo vivia nas redondezas.

(Contexto da História)
JOSUÉ envia dois espias para observarem a terra de Jericó e os dois hospedam-se em casa de uma prostituta – RAABE. Quando o rei de Jericó descobre que foram enviados espias, manda os guardas interrogarem a mulher e esta ENCOBRE OS ESPIAS ISRAELITAS.
A mulher então pede aos espias que Deus livre a si e à sua família do julgamento de Deus sobre aquela cidade. Os espiões dizem que assim será.
A mulher fá-los descer por uma CORDA VERMELHA pela janela – que permitiu depois que o exército de Israel visse qual era a casa de Raabe para que todos os que estavam nessa casa fossem poupados.
Havia chegado então o momento dos israelitas tomarem a cidade…

RESUMO DA HISTÓRIA + CURIOSIDADES

(VER.1)
Na altura em que os israelitas vieram lutar, o povo se recolheu dentro dos muros, não desejando lutar por medo. 
> Os DOIS MUROS ficavam separados um do outro por uma distância de 5 m;
> O muro externo tinha 2 m de espessura; o interno, 4 m; ambos de uns 10 m de altura.
> Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de 10 cm de espessura, por 30 a 60 cm de comprimento, assentados em argamassa de lama.
> Os dois muros se ligam entre si por meio de casas construídas de través na parte superior, como a casa de Raabe “sobre o muro”.

(VER.2-5)
Deus deu instruções específicas a Josué sobre como agir – era uma estratégia incomum que incluía ESPERAR, CAMINHAR e NÃO FALAR (até que Deus ordenasse).
Os soldados iriam rodear a cidade (por seis dias).
Os sete sacerdotes iriam à frente do exército com sete buzinas, mas só as poderiam tocar ao sétimo dia.

> O número SETE simboliza a perfeição e a poderosa obra de Deus. A sua primeira menção no registo bíblico foi em Gn. 2:2,3.
Aos olhos humanos era impossível derrubar os muros mas Deus interveio e deu instruções a Josué para que todo o povo rodeasse a cidade por sete dias.

(VER.5)
5. O povo cercou a cidade durante seis dias tal como Deus tinha ordenado.

(VER.6)
Ao sétimo dia tal como nos outros dias rodearam a cidade mas à sétima vez Josué disse ao povo para gritar bem alto e para tocarem bem alto as buzinas porque a cidade já lhes tinha sido dada por Deus.

(VER.7)
Assim fizeram e ao som do grande brado do povo de Israel o muro caiu e tomaram a cidade.

ENSINAMENTOS

Esta MARCHA foi um TESTE DE OBEDIÊNCIA e CONFIANÇA em Deus.
Demonstrou também o PODER DA ADORAÇÃO – porque o exército levou a arca de Deus consigo.

>> Silenciar a INCREDULIDADE
Eles esperaram em Deus – permaneceram imóveis sem falar coisa alguma.
Por estarem naquele momento a cumprir algo que talvez fosse estranho, alguns poderiam falar incredulidade.

>> AS PALAVRAS PODEM LIGAR OU LIBERTAR, por isso é que Deus deu a ordem de silêncio. 
Diante da impossibilidade Deus sempre vem em nosso socorro mas sempre nos manda fazer alguma coisa.
Agir.
Devemos sempre obedecer a Deus mesmo quando aos nossos olhos parece impossível.
Os Israelitas diante dos muros de Jericó obedeceram à ordem dada por Deus sem questionar, nem olhar à lógica daquilo que Deus tinha ordenado.
Com o poder do louvor e da obediência os muros caíram por terra.
Assim os Israelitas reconheceram que a conquista dos muros não foi pela força humana mas sim pelo poder de Deus que trabalhou em seu favor.
A batalha é Deus e não nossa.

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